A indústria alimentícia tem um papel fundamental na vida das pessoas. O processo de transformação do alimento, garante ao consumidor a qualidade e a segurança da comida nas mesas das pessoas.
Todo o processo de produção do alimento é obrigatório passar por requisitos sanitários muito exigentes, fazendo com que os equipamentos desta indústria estejam preparados para cumprir tais normas.
As máquinas na indústria de alimentos precisam ser lubrificadas para garantir a suavidade na produção e para reduzir o desgaste, a corrosão, o atrito e a oxidação. No entanto, vazamentos não podem ser evitados e os lubrificantes eventualmente podem ter o contato com o alimento.
É por isso que é importante que as empresas de alimentos escolham o lubrificante certo para o trabalho, a fim de garantir a segurança dos consumidores.
A graxa de grau alimentício funciona como qualquer outro lubrificante de maquinário, protegendo o equipamento contra corrosão, fricção e oxidação. Além disso, precisa resistir à degradação por água e produtos químicos e não deve reagir com elastômeros e plásticos.
As graxas para a industria alimenticia e de bebidas, precisam ser classificadas como “grau alimentício” antes de poderem ser usadas. Ser classificado como lubrificante de grau alimentício significa que a graxa não é tóxica quando consumida e não possui aditivos tóxicos como chumbo, lítio e zinco.
Lubrificantes que foram oficialmente classificados como “grau alimentício” são seguros para consumo em pequenas quantidades, o que significa a uma concentração média e inferior a 10 ppm.
O órgão internacional que revisava e fiscalizava as graxas e óleos lubrificantes era a USDA.
Porém, desde 1998 ela passou a responsabilidade para a NSF (National Sanitation Foundation, ou em português, Fundação Nacional de Saneamento).
A NSF é uma organização de teste, certificação e inspeção de produtos voltados para a indústria alimentícia e Bebidas.
Eles são responsáveis por atualizar e aprimorar as categorias de lubrificantes de grau alimentício criadas pelo USDA para a forma como os conhecemos hoje. Das categorias irei destacar as principais:
H1 – Esta é a categoria de graxa de grau alimentício usada no processamento de alimentos que envolve possível contato acidental com os alimentos. Eles não se destinam a entrar em contato com alimentos, mas devem ser usados em casos onde o contato pode ocorrer. As formulações de lubrificantes só podem ser compostas de estoques básicos, aditivos e espessantes aprovados e listados no Título 21 CFR 178.3750.
H2 – Esta é a categoria de graxa de grau alimentício usada no processamento de alimentos que não envolve a possibilidade de contato acidental com os alimentos. Ao contrário do H1, os lubrificantes H2 não têm uma lista de ingredientes aceitáveis porque eles não entrarão em contato com os alimentos.
No entanto, eles não podem conter intencionalmente metais pesados, como antimônio, arsênio, cádmio, chumbo, mercúrio ou selênio e não devem incluir substâncias que são cancerígenas, mutagênicas, teratogênicos ou ácidos minerais.
H3 – É a categoria de graxa de grau alimentício utilizada no processamento de alimentos, utilizada para prevenir a ferrugem em ganchos, carrinhos e outros equipamentos metálicos onde ocorreria o contato direto com os alimentos. Os produtos podem ser compostos do seguinte:
Óleos comestíveis (óleo de milho, óleo de semente de algodão, óleo de soja) em conformidade com 21 CFR, Seção 172.860;Óleo mineral em conformidade com 21 CFR, Seção 172.878;
Substâncias GRAS em conformidade com 21 CFR, Partes 182 ou 184
3H – Esta é a categoria de graxa de grau alimentício usada na fabricação de alimentos usada para proteger vedações, rolamentos, lâminas, churrasqueiras, fornos, formas de pão, bancadas de desossar, tábuas de cortar e outras superfícies duras para evitar que os alimentos grudem durante o processamento.
A Telub, distribuidora exclusiva da marca Brugarolas no Brasil, possui um portifólio com mais de 80 produtos listados e certificados na NSF e já estamos presentes nas maiores indústria alimentícias e de Bebidas no Brasil.